Opa! Tranquilo galera?
Hoje vamos falar a respeito do JavaScript, o que é, para que é usado e alguns exemplos para vocês verem!
Javascript é a linguagem mais popular da programação, segundo o estudo do site StackOverFlow. E, desde 2013, a linguagem criada pelo programador Brendan Eich há duas décadas se mantém no topo do ranking.
Mas por que tanta popularidade?
Sua popularidade é decorrente do fato de ela ser uma linguagem extremamente flexível e multifacetada, fazendo com que milhares de pessoas desenvolvedoras se interessassem por ela, inclusive para escrever os primeiro códigos.
“Então, é fácil de aprender?” Como toda nova habilidade técnica, é necessário estudo para conseguir dominá-la! Entretanto, com a dedicação certa, você não deverá ter problemas em aprendê-la.
Javascript, ou simplesmente JS, é uma linguagem de programação de uso geral, aplicada principalmente para desenvolvimento web e desenvolvimento de software.
Especificando mais, o Javascript atua na programação front-end, — a parte “visual” de uma aplicação (geralmente um site ou um app). Neste caso, o Javascript é usado junto com outras duas linguagens iniciais, o HTML e CSS.
Para ter uma ideia do dinamismo da linguagem, Javascript também pode ser usado no back-end de aplicações, como o processamento de informações de um banco de dados, por exemplo.
Com Javascript, tornou-se possível pensar em fluxos lógicos, como “se X ocorrer, faça Y” ou “enquanto X estiver acontecendo, continue repetindo Y”.
Assim, profissionais da programação poderiam começar a pensar em aplicações web — e não somente em um conjunto estático de informações.
Algo importante de reforçar: Javascript não é Java! Javascript e Java são linguagens muito diferentes, mas muitas pessoas confundem o nome.
Inclusive o nome Javascript, quando foi lançada, foi uma jogada de marketing, para pegar o embalo da fama do Java, que estava se popularizando nos anos 1990. Mais abaixo, vamos falar do surgimento do JS.
Para entender como o JS funciona, é preciso conhecer o conceito de “lado do cliente”, também chamado de client-side, e “lado do servidor”, ok?
Você sabe o que acontece quando você acessa um site? Basicamente, o que ocorre é uma requisição de acesso a um servidor que permite que um portal seja carregado na sua tela.
Nesse servidor, é onde acontece a “mágica” para devolver uma página, com HTML, CSS e Javascript para o seu browser, que é onde você está acessando esse site.
No seu navegador, que é o lado “do cliente”, no caso, o usuário, vem a parte estática (HTML + CSS) e também a parte dinâmica (Javascript). Toda a comunicação que clientes não vêem entre uma aplicação e, por exemplo, um banco de dados, é do “lado do servidor”.
Por isso, falamos que existe o client-side, ou seja tudo que está acontecendo do lado do browser e de quem está acessando, e o server-side, tudo que acontece do lado do servidor, no backend da aplicação
Dentre as linguagens de programação existentes como Python, Ruby, Java, os navegadores conseguem interpretar apenas Javascript.
O Javascript foi criado em 1995 pelo programador Brendan Eich. Naquela época, o nome de batismo foi Mocha e, logo depois, passou a ser conhecido por LiveScript.
No entanto, uma jogada de marketing marcou a criação da linguagem. No final de 1995, com a ascensão da linguagem Java no mundo da progração, o fundador da linguagen resolveu mudar o nome para algo que fosse sonoramente parecido. Nasceu assim, o Javascript.
Com o Javascript, a internet pode ficar mais dinâmica, com mais interações em uma página, diversos tipos de interações, animações, entre várias outras coisas. O primeiro navegador que começou a ter suporte para JS foi o Netscape.
O JS permite que pessoas usuárias interajam com uma página e isso pode incluir diversos exemplos, como:
Existem diversos tipos de frameworks que auxiliam na criação de aplicações web e aplicativos mobile e deixam o seu desenvolvimento mais prático e rápido.
Um framework é um conjunto de código que auxilia na execução de diversas funções, o objetivo é usar funcionalidades e estruturas já prontas para que você consiga ter mais produtividade e qualidade no desenvolvimento do seu projeto.
Além de usar o Javascript para a parte front-end, é possível usá-lo para construir a estrutura backend e servidores, com o uso do Node.js. Isso facilita você não ter que aprender uma linguagem de programação diferente para conseguir fazer uma aplicação de ponta a ponta.
Como já falamos que Javascript é usado para toda a parte do lado do browser, também é possível desenvolver jogos que rodem nos browsers. Inclusive, é uma ótima forma de aprender a linguagem de uma forma divertida. Existem diversos tutoriais que já usam jogos para explicar JS.
Quando falamos de desenvolvimento web no front-end, além do simples Javascript puro, temos também uma infinidade de frameworks. Quem nunca ouviu a brincadeira de “enquanto você está lendo esse post, pelo menos um framework Javascript foi criado”? Isso é porque realmente existem muitos frameworks e estão surgindo novas “ondas” a todo momento. Mas se pudermos citar os principais e mais famosos, entre eles podemos falar de React, Angular e Vue.js.
Em 2019, o Javascript começou a se popularizar também no backend com a ajuda do NodeJs. Dessa forma, começou a ser muito mais simples para pessoas do frontend se aventurarem no backend e fazerem uma aplicação completa, já que elas não teriam que aprender uma nova linguagem para isso.
Você usando o Nodejs junto com uma biblioteca como o express, que auxilia com a parte de criar um servidor web, usar algum dos frameworks frontend e um banco de dados da sua escolha, a sua aplicação web já está completa.
Com a infinidade de frameworks sendo criados com Javascript, não poderíamos esquecer do desenvolvimento mobile. Um dos mais famosos frameworks JS para mobile é o React Native, mas existem outros também como Ionic, NativeScript, Mobile Angular UI, entre outros.
Uma forma interessante e divertida de você aprender Javascript é através de jogos! E óbvio que o Javascript teria frameworks para ajudar a desenvolver seus jogos para a web. Existe uma página dedicada a esse assunto na MDN e um framework bem famoso para você se aventurar é o Phaser!
Você já deve ter esbarrado por aí do nome ECMAScript. Para explicar o que é, vamos voltar um pouco na história do Javascript.
Em 1996, antes do Javascript se tornar popular, a Netscape submeteu a linguagem para a Ecma International (European Computer Manufacturers Association), para que a linguagem pudesse evoluir seguindo algumas padronizações.
Mas como o nome Javascript já tinha sido patenteado, decidiu-se criar um novo nome para a nova versão da linguagem, o ECMAScript. Mas o nome que mais se popularizou foi Javascript e escutamos muito sobre ECMAScript relacionado a qual a versão que a linguagem está.
As versões do Javascript não tiveram muito padrão no início. O ECMAScript 1 e 2 foram lançados em 1997, a versão 3 em 1999. Depois disso houve um salto para 2008 com o ES4, a versão 5 em 2012. Depois disso, a partir da versão 6 foi seguido um padrão de uma versão a cada ano.
Então o ES6 foi lançado em 2015, seguindo até 2017, quando foi lançada a versão 8, a mais recente até então. É interessante ressaltar que todas as decisões sobre as mudanças no Javascript são extremamente discutidas por um comitê chamado TC-39 e cada nova proposta tem diversos estágios e aprovações até ir de fato ao ar.
A maneira mais simples de você criar o seu primeiro código em Javascript é usando o seu próprio navegador. Vá no console do seu navegador (Clique com o botão direito em qualquer lugar da página, vá em Inspecionar e depois procure a aba Console em qualquer navegador que você estiver) e digite:
Pronto! Seu primeiro código em Javascript está funcionando!
Se você quiser criar um arquivo HTML, você também pode! Basta fazer o seguinte código em um arquivo index.html:
Agora vamos um pouco além do “Olá Mundo!”? Vamos supor que a gente tenha um botão na página e ao clicar nele o texto muda. Começando pelo botão:
Para conseguirmos mudar algo nesse botão precisamos que ele tenha um identificador, ou seja, um ID (“botao”) e precisamos também de um evento de click.
Isso significa que quando o botão for clicado, iremos chamar uma função chamada mudarTexto e para isso precisamos de um código Javascript para mudar o texto:
Isso já funciona e muda o texto do botão quando você clicar! Se você já viu um pouco sobre HTML, pode surgir a dúvida entre uma classe e um ID. O ID é um identificador único. Um bom exemplo para você pensar é como se fosse o RG ou o CPF de um elemento: só há um e geralmente usamos ele para o JS, para ficar mais simples.
Uma classe pode ser usada em vários lugares que queremos que tenha uma determinada característica, e por isso geralmente usamos ele para o CSS, pois queremos colocar um estilo em diferentes lugares. Podemos usar ID no CSS? Sim! E classe no JS? Sim também! Depende de como queremos usar e de como nosso código está organizado.
O React é uma biblioteca de código aberto em JS mantida pelo Facebook. Ela é usada para criar interfaces com a pessoa usuária. Ela traz o conceito de componentes, que são códigos pequenos e isolados que são usados para compor uma UI. Você pode aprender mais no nosso post sobre React.
O Angular é uma plataforma e framework JS de código aberto mantida pelo Google e baseada em TypeScript. É usado para a criação de Single Page Applications (SPAs). Você pode conhecer mais sobre no nosso post sobre Angular.
O VueJs é um framework de código aberto também usado para criar interfaces. Você pode conhecer mais sobre no nosso post sobre VueJs.
O Typescript é um super conjunto de Javascript que é mantido pela Microsoft e que adiciona tipagem e vários outros recursos à linguagem. Você pode conhecer mais sobre no nosso post de Typescript.
O Javascript é considerada a linguagem de programação mais usada pelas pessoas programadoras ao redor do mundo, segundo um levantamento da empresa Stack Overflow. Dessa forma, para quem deseja seguir uma carreira na área de tecnologia, principalmente desenvolvimento de software, é estratégico aprender essa Javascript.
No desenvolvimento web, o Javascript pode ser usado no Frontend, Backend e até mesmo na comunicação com banco de dados.
No frontend é possível manipular os elementos da página, como já exploramos. No backend é possível tratar requisições e executar diversas tarefas através do framework mais popular Node.js. Já para o banco de dados, o MongoDB permite que a mesma tecnologia seja usada em consultas.
Assim, com o conhecimento de apenas uma linguagem, a pessoa pode se tornar um full-stack — termo que descreve a pessoa capaz de desenvolver em todas as etapas de um sistema web. Ter esse tipo de pessoa na equipe é vantajoso para as empresas, pois dispensa a necessidade de mais contratações.
Contudo, estamos falando de uma tecnologia que vai além da web. Atualmente, ela é importante também para o desenvolvimento de aplicações mobile, através de frameworks como por exemplo o React Native e o Cordova. É possível também criar aplicações desktop, com o Electron, por exemplo.
No mercado de games também há possibilidades, bem como no de criação de testes de software e no universo da internet das coisas. Ou seja, aprender Javascript é abrir uma porta para um universo de possibilidades na carreira. Você pode usar esse conhecimento em diferentes áreas e evoluir como profissional com desafios novos.
O Python começou a ser bem conhecido pela sua versatilidade e facilidade em trabalhar com Machine Learning, Inteligência Artificial, Data Science. Ele é principalmente usado para o backend, e também é usado para aplicações web. Sua popularidade vem crescendo justamente por essa facilidade, além de ser uma linguagem com uma sintaxe simples e fácil de ler, o que facilita na hora de aprender.
Ela também é multiparadigma, que possibilita você usá-la orientada a objetos, funcional ou procedural. Você pode ler mais sobre ela no nosso Guia para iniciantes em Python.
Já o Javascript, além dos mesmos usos que temos para o Python, ele também pode ser usado e interpretado dentro do browser. Ambas as linguagens são muito usadas para quem está começando no mundo da programação, não é à toa que as duas estão entre as linguagens mais populares e usadas no mundo. Se você quiser seguir para o desenvolvimento frontend, o Javascript pode ser o seu caminho!
Essa é uma dúvida bem comum e muita gente acaba confundindo os dois termos, especialmente para quem não é da área.
Ambas são linguagem, mas apesar da semelhança do nome, as duas são bem diferentes.
O Java é uma linguagem de programação desenvolvida na década de 90, é uma linguagem orientada a objetos. Você já tentou acessar algum site ou programa que pediu para atualizar ou instalar o Java? Isso significa que aquele programa ou site foi programado em Java e para acessa-lo por completo você precisa instalar a maquina virtual do Java (programa que você faz o download no seu computador).
Já o Javascript é a linguagem de programação da qual estamos abordando nesse texto.
Hoje, estima-se que a maior parte da web tenha sido construída em Javascript. Por isso, trouxemos uma lista de sites que utilizam a tecnologia.
Em complemento à pesquisa que vimos sobre o Javascript ser a linguagem mais conhecida, temos também um estudo do Stack Overflow que sacramentou a sua importância: ela é a linguagem mais usada no mundo, superando Python, PHP e Java. Assim, profissionais dispõem de um mercado aquecido com diversas e ótimas oportunidades.
Além disso, o desenvolvimento full-stack tem alta demanda ultimamente. Ou seja, quem domina esses conhecimentos têm grande chance de encontrar ótimos trabalhos, principalmente em aspectos de remuneração. Outra procura grande é por frameworks e bibliotecas específicas, como o Angular e o React.
Como vimos, o Javascript é uma tecnologia com enorme potencial e importância. Tanto na web quanto fora dela. Por isso, oferece inúmeras vantagens para quem deseja avançar na carreira de programação e conseguir bons empregos.
Espero que tenham gostado do material!
Até a próxima.
Fonte:
Javascript: o que é, aplicação e como aprender a linguagem JS
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