Oi gente, tudo bem com vocês?
Hoje vamos falar sobre a reserva de emergência e como ela é importante em momentos de crises.
Lembrando pessoal que intenção desse texto é explicar o que é uma reserva de emergência, quais são os investimentos mais adequados para ela, quais não devem ser usados. Outra questão é quanto deixar nesta reserva e quando devemos utilizá-la.
Para começarmos, convido você a refletir em algum momento da sua vida que você tenha se deparado com um problema que fez com que você precisasse de dinheiro urgentemente. A lista pode ser muito grande e pode existir por vários motivos, desde uma batida de carro, doenças, a perda do emprego ou até mesmo o falecimento de um familiar.
Dessa forma, a reserva de emergência é aquele dinheiro que vai ajudá-lo nessas ocasiões.
Há alguns anos, a maioria dos brasileiros deixavam o dinheiro necessário para estes momentos na poupança. Pessoalmente gosto da ideia da poupança por causa da sua disponibilidade, uma vez que até no domingo você consegue sacar. No entanto, nos últimos anos houve uma migração, ainda que modesta, para os investimentos presentes no Tesouro Direto e outras aplicações disponíveis em corretoras de valores.
Mas antes de detalhar os investimentos, vale a pena explicar o conceito de liquidez.
Liquidez nada mais é do que a capacidade de transformar aquele investimento em dinheiro. Sendo assim, vamos usar como exemplo de ativo de baixa liquidez um imóvel. Pois se você precisar do dinheiro, pode demorar meses ou até mesmo anos para conseguir vendê-lo. Um ativo com alta liquidez por exemplo são os títulos do Tesouro Direto, isso porque o Tesouro Nacional garante a recompra desses títulos todos os dias.
Mas vale lembrar, não é só porque o ativo tem liquidez que ele é um bom investimento para sua Reserva de Emergência. Pois existe o risco de vendê-lo por um valor menor do que aplicou. Outra questão é que você só consegue resgatar o mesmo quando a negociação de títulos está aberta.
O termo Liquidez diária refere-se à capacidade de um ativo ser comprado ou vendido no mercado financeiro a qualquer momento, sem causar impacto significativo em seu preço. Isso significa que o ativo pode ser convertido rapidamente em dinheiro, proporcionando facilidade de negociação e acesso aos recursos investidos.
Em termos mais simples, a liquidez diária é a medida da facilidade com que um investidor pode transformar seus ativos em dinheiro sem causar grandes variações nos preços do ativo. Ativos líquidos são aqueles que têm uma alta liquidez diária, enquanto ativos ilíquidos são mais difíceis de vender ou comprar sem afetar o preço.
A liquidez diária é especialmente importante para investidores que desejam ter flexibilidade e rapidez na gestão de seus investimentos. Investir em ativos com liquidez diária geralmente implica menor risco de enfrentar dificuldades ao tentar vender ou comprar esses ativos no mercado.
Esse é um ponto muito importante, pois você não vai querer perder dinheiro ao resgatar seus investimentos, principalmente em um momento de emergência. As ações são exemplos de investimentos que costumam ter boa liquidez, mas carregam um risco muito grande de oscilação para funcionarem como um ativo que compõe sua reserva.
Porém, em alguns momentos as ações da Bolsa brasileira se desvalorizaram muito, um exemplo foi por conta do Coronavírus. Sendo assim, imagine que você tenha alocado todos os seus investimentos em ações e recebesse a notícia que sua empresa faliu. Então, não conseguirá honrar com seus pagamentos. Dessa forma teria que vender as suas ações até conseguir arrumar outro emprego.
Os CDBs com liquidez diária podem ser alternativas de investimentos para essa finalidade. Pois quando solicita o resgate, você recebe o valor aplicado mais a correção do CDI, que é uma taxa muito próxima a Selic. Lembrando que eles também tem uma liquidez ligeiramente menor que a poupança.
Outra pergunta que você deve se fazer é: quanto dinheiro tenho que deixar na reserva de emergência?
Aliás vamos abordar esse assunto no próximo tópico.
Desde já, a quantia financeira que deve ser destinada para esses momentos de dificuldades é um assunto que causa certa divergência entre os especialistas. Assim, a maioria costuma dizer que é o valor dos seus custos fixos mensais em seis meses. Este período é o tempo que deixa você mais tranquilo. Seis meses acho que é o mínimo, há pessoas Como comentado, não existe uma resposta exata e poderá variar de acordo com suas necessidades de caixa, qual é a renda de quem compartilha os custos mensais com você a dificuldade de se realocar no mercado de trabalho. Por este motivo concordamos que as duas premissas são verdadeiras.
Explicado tudo isso, vamos elencar quais investimentos podem e os que não podem ser utilizados como reserva de emergência no próximo tópico.
Não são opções para Reserva de Emergência:
São opções para Reserva de Emergência:
** Existem Fundos de Renda Fixa com um histórico de rentabilidade ok, relativa liquidez e baixo risco. Colocamos eles nessa opção, porque é necessário analisar os detalhes de cada um deles, pois eles mudam de fundo para fundo.
Além disso, é importante ler o prospecto, porque mesmo os Fundos de Renda Fixa têm seu risco, pois podem aplicar em Títulos Prefixados que podem variar negativamente com a alta da Taxa Selic.
Enfim, crises não são anunciadas no jornal, e afetam as pessoas de modos diferente. Sendo assim, a qualquer momento pode aparecer algum problema de saúde ou a perda do emprego, por exemplo, e quem tem uma reserva para estes momentos tende a superar a crise com maior facilidade.
Logo reforçamos a necessidade para que todos tenham sua reserva de emergência e que em um momento de dificuldade não necessitem recorrer a empréstimos bancários, cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, visto que, cobram altas taxas de juros.
Beleza pessoal? Espero que possa ajudar.
Dúvidas ou sugestões? Deixe o seu comentário!
Um abraço e até o próximo post. Valeu!
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