Habilidades essenciais do futuro: 7 – Uso, monitoramento e controle de tecnologias

E ai galera, tudo bem?

No post de hoje vamos falar sobre as tecnologias.

Você deve estar se perguntando como a tecnologia pode ser uma competência do futuro. E, por incrível que pareça, essa resposta é muito simples. Ela é porque todo trabalho e função atualmente lida com algum tipo de tecnologia, mesmo que o seu produto ou serviço não seja voltado para isso.

O Fórum Econômico Mundial divide esta competência em cinco partes: a Instalação, Reparo, Seleção de Equipamentos, Operação e Controle, Monitoramento de Operação e Análise de Operação.

Claro que você não precisa ter e dominar essas cincos partes, mas saber algumas delas já pode te ajudar a ganhar um certo destaque no mercado de trabalho. Mas vamos entender do que se tratam estes itens acima.

Instalação

É a capacidade de instalar máquinas, equipamentos e programas segundo as especificações.

Reparo

É ter a habilidade de reparar os equipamentos e máquinas com o uso de ferramentas adequadas.

Seleção de equipamentos

Entender e determinar o uso de ferramentas e equipamentos necessários para realizar determinadas tarefas.

Operação e Controle

Ser capaz de controlar a operação de equipamentos ou sistemas manuseando da maneira correta.

Monitoramento de Operação

Uma parte importante de lidar com tecnologia é saber analisar os medidores e indicadores de operação, pois só assim você vai saber se a máquina está operando corretamente.

Análise de Operação

Analisar as necessidades e requisitos de produto para criar um design.

Como mencionamos acima, você não é obrigado a saber e praticar cada uma destas partes, mas seria interessante, aos poucos, adquirir cada vez mais conhecimento na área de tecnologia, pois é um fato que de ela veio para ficar e está presente constantemente em nossa vida.

As empresas brasileiras estão passando por um momento de incessante busca por novas tecnologias e processos automatizados, processos estes que as levem à uma melhor eficiência operacional, principalmente, neste momento em que se vivencia uma pandemia mundial,  necessitam encontrar mecanismos que as ajudem a atingir a redução de custos e aumento de produtividade. As chamadas Fábricas Inteligentes, tornam-se ainda mais competitivas no mercado global, que vive a chamada 4ª Revolução Industrial e o Brasil ainda galga os primeiros passos neste caminho competitivo.

Outro termo que está sendo muito utilizado é o da Indústria 4.0, que tem como base primária a rastreabilidade dos dados dos produtos em produção e da comunicação de máquina para máquina, sendo uma das tecnologias utilizadas para esta rastreabilidade a Tecnologia RFID.

Mas será que basta para as empresas apenas adquirirem novas tecnologias?

Vamos utilizar uma analogia bem simples para formular esta resposta. Se utilizarmos uma calculadora – que funciona bem – no entanto, inserirmos os dados errados, o resultado também conterá erro. Da mesma forma, as empresas não podem pensar que alcançarão resultados de excelência, apenas adquirindo uma nova tecnologia.

Será preciso entender sobre essa tecnologia, rastrear os dados, interpretá-los, transformá-los em informação útil e o mais importante, saber o que fazer com estas informações, para que elas possam servir como base para uma tomada de decisão mais assertiva e incorporada no planejamento estratégico dessas organizações.

 

Uso da Tecnologia

Vamos utilizar como referência a tecnologia para rastreabilidade de dados, o RFID – Radio Frequency Identification – Identificação por Rádio Frequência – apenas para explicar um pouquinho. Este é um mecanismo que conhecemos bem na prática, mas talvez, poucos vão associar a utilização ao nome RFID. 

Essa tecnologia utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip acoplado a uma pequena antena, tendo a capacidade de identificar automaticamente os objetos que estejam com a etiqueta (Tag), também conhecida como transponder (transmitter+responder). Esta etiqueta possui um mecanismo interno para armazenar e comunicar dados referentes à este objeto (HASSEL, [et. al.], 2012), e com isto, proporciona o acompanhamento da produção de um produto, ou a contagem de determinados objetos em tempo real, fornecendo dados estratégicos que permitem uma maior eficiência e rapidez na tomada de decisão.

Sabe de onde você conhece o RFID? Quando passa nos pedágios, na cancela do “sem parar”, a leitura de seu carro é feita por rádio frequência. Nas lojas, nas etiquetas com ‘tag’, que apitam se alguém esquecer de passar no caixa e desativá-la. Em alguns supermercados que já possuem produtos com essas ‘tags’, a soma dos valores das compras, já podem ser processadas antes mesmo da chegada aos caixas.

 

Monitoramento da Tecnologia

Mas se esta tecnologia fornece número de carros que passam por dia em uma cancela, número de roupas que saem da loja, quais produtos são os mais vendidos por dia em um supermercado, o que é feito com estes dados? Para que servem? As tecnologias só fazem sentido se forem incorporadas à um sistema de planejamento operacional, ajuste de processos eficazes, de uma eficiente monitoria de dados, mas acima de tudo, saber se os dados que estão sendo gerados são úteis para estas empresas.

 

Monitorar a tecnologia, significa acompanhar de perto, se a ferramenta está gerando o resultado esperado, caso contrário, se faz necessário, promover ajustes. Utilizando nossa analogia lá do início, com a calculadora, não basta utilizá-la para fazer o cálculo, é necessário conferir se os números foram digitados corretamente, e lembram das nossas aulas de matemática, quando aprendemos que a ordem dos fatores altera os resultados? Já que sabemos que a ordem de cálculo quando têm soma, divisão e multiplicação na mesma conta, se não respeitado a ordem de cálculo, o resultado não será correto, da mesma forma se a tecnologia não for monitorada juntamente com um processo bem definido, o resultado fatalmente será errôneo!

 

Controle da Tecnologia

Controlar a tecnologia implica em monitorar os dados gerados por ela e adequá-los às necessidades da empresa. Se falarmos de RFID, seria ótimo para nós irmos no supermercado e não precisar parar nas filas porque as ‘Tags’ de RFID já foram detectadas, os valores de todos os produtos do carrinho já foram computados e só com um toque em nosso celular, aprovamos o débito em nossa conta. Mas, para o supermercado, utilizar as Tags em todos os produtos talvez se torne inviável. Por exemplo, colocar a ‘tag’ em um bombom, pode encarecer o valor do produto, porque a ‘tag’ vai custar quase o valor do produto, então o supermercado vai controlar o uso desta tecnologia, aplicando-a apenas nos produtos de maior valor.

Sendo assim, não basta, para atingir eficiência e eficácia, investir somente em tecnologia! Para que seus objetivos organizacionais sejam alcançados, as empresas precisam estruturar um projeto muito bem definido de implantação destas tecnologias, monitorar constantemente os dados para verificar se estão de acordo com o esperado e, principalmente, fazer com que estes dados se convertam em ações inteligentes levando estas empresas ao sucesso esperado.

 

Espero que tenham gostado.

 

Fonte:  https://www.linkedin.com/pulse/uso-de-tecnologia-monitoramento-e-controle-marcelo-scharra/?originalSubdomain=pt

  • Publicado por Giovani Da Cruz
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  • 27 de novembro de 2022

 

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